Neste terceiro milênio, a humanidade toda despertará do encantamento da matéria. Nosso planeta possui sete dimensões, embora no passado o tenhamos percebido como tridimensional. Da perspectiva do espírito e dos anjos, tivemos algumas desordens de percepção estranhas e debilitantes. Identificamo-nos mais com a forma do que com a essência; com o tempo mais do que com a eternidade; com o visível mais do que com o invisível. Vivíamos sob o efeito de uma hipnose negativa.
O desafio da Nova Era é manter nossa forma humana e, todavia, despertar dessa hipnose. De acordo com o arcanjo Rafael, em Transmissões da Estrela Semente, os anjos foram programados para nos despertar num determinado momento da história. O ápice desse momento ocorreu no nascimento de Jesus Cristo, que descreveu a si mesmo como o caminho onde estávamos, onde estamos e onde estaremos, depois que o encantamento da matéria for quebrado. Os anjos precisam de dois mil anos para nos preparar para a profunda transformação que está prestes a ocorrer, a entrada plena da Nova Era.
O EGO E O ESPÍRITO
O ego é a parte mais substancial e importante do "eu" que nos dá uma sensação de identidade e individualidade. Ele nos ajuda a viver neste mundo e cumprir nossas missões aqui. Ter um ego implica ter um corpo físico.
A verdadeira função do ego consiste em recuperar informações e em lembrar à extensão de alma que vive no corpo que cuide do corpo físico no qual ela vive. O ego impede que a extensão de alma pratique alguma ação que possa prejudicar o veículo físico. O ego é especialista em plano material. Se não tivéssemos um ego, poderíamos até esquecer que estamos encarnados. Assim, ele nos lembra que precisamos de água, de alimento e de sono.
O problema surge quando o ego ultrapassa suas funções e põe-se a interpretar para nós outras áreas da nossa vida, uma tarefa que é, ou pelo menos deveria ser, específica da alma e do espírito. Deixamos o ego interpretar nossa realidade, o que ele faz baseado na crença errônea de que somos corpos (porque essa é a única realidade que ele conhece), e também o deixamos sobrepor-se aos modos intuitivos utilizados pelo espírito para processar a informação. O método do cérebro direito adotado pelo espírito para processar a informação, usando a intuição, a mente superior, a vontade espiritual e outras faculdades, pode processar a informação instantaneamente. Ao interpretar nossas realidades, o ego faz mal uso da mente consciente e do raciocínio e criou um sistema de crenças ilusório, baseado no medo, na separação, no egoísmo e na morte.
O ego também anulou e bloqueou o circuito superior do sistema primário de informações do espírito, que poderíamos comparar a um computador. Na melhor das hipóteses, ele consegue usar 10% do cérebro. Só o uso do sistema processador de informações do espírito possibilita o uso de 100% do seu potencial.
Por ocasião a queda, a humanidade desviou-se para o modo de interpretar, desajeitado e ilusório, do ego. O ideal teria sido equilibrar as funções do ego e do espírito de maneira apropriada. Nunca foi tarefa do ego interpretar a nossa realidade; ele deveria apenas recuperar as informações e ser o especialista residente no corpo físico. Interpretar a realidade por meio do ego é interpretá-la através dos olhos físicos, apenas. Nós não deixamos o ego espiritualizar-se; assim, ele se tornou negativo. Quando Sai Baba e outros instrutores dizem que devemos morrer para o nosso ego, isso significa que devemos morrer para o nosso ego negativo, ou que é preciso espiritualizá-lo. Ambas as escolas de pensamento são totalmente válidas. Trata-se apenas de uma questão de semântica.
No estado ideal, espírito e ego trabalham em perfeita harmonia, e nós vivemos em dois mundos ao mesmo tempo. Este é o protótipo do terceiro milênio.
Fonte: Joshua David Stone
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