terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Sathya Sai Baba e o Universo



O universo de múltiplas formas, da invisível vida microscópica a invisíveis e distantes estrelas, teve um início e terá, então, um fim. Ele foi criado pelo Deus eterno, não saído de algo, mas saído do Seu Ser infinito. O Uno criou a aparência dos muitos eternamente mutáveis, enquanto permanecia no Uno.

O universo apresentando-se como muitas coisas é, portanto, chamado de o modo de “transformação” de Deus. O Uno, por trás da aparência dinâmica, é conhecido como o modo do “Ser”. Se pudéssemos ver o modo de Ser, o Divino imutável, interiormente e além do constante modo de “Transformação”. Nós veríamos verdadeiramente.

Mas normalmente nós não vemos este Deus-no-universo. Além disso, nós nem vemos o modo de transformação como ele realmente é. Como discursaram os sábios de todos os tempos e climas, incluindo Sócrates, nossos sentidos e mente nos enganam. Eles constroem um quadro de objetos sólidos, multicoloridos e tridimensionais, enquanto o que está realmente operando nossos sentidos, como a ciência agora concorda, é uma rede de padrões de energia, movendo-se em velocidades altamente aceleradas e vastos espaços vazios.

Portanto, o que pensamos que vemos é maya, não está lá realmente. E o que está realmente lá está sempre mudando, exceto pelo Uno constante e imutável por trás de tudo. Sai Baba compara isso a um filme de cinema. Oscilantes padrões de luz e sombra projetam a ilusão de formas móveis na tela parada, imutável. Quando  o rolo do filme termina, as formas desaparecem, mas a tela permanece. Isto representa o modo de “Ser” de Deus.

Mas outro show logo irá começar. Outro Drama Cósmico será projetado na tela do modo de “Ser” de Deus. Universos fenomenais vêm e vão periodicamente. Nós próprios somos parte deste dinâmico Drama Cósmico. Pelo menos nossos corpos e mente são. Mas dentro de cada um de nós está o imutável Ser Divino. E este é o Ser verdadeiro.

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